sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Apoiantes de Israel não devem usar certas expressões


A comunicação social dominante do ocidente faz uma cobertura de Israel amarrada com expressões intencionalmente desenhadas para deslegitimar o estado Judaico. As boas notícias são que estes termos não foram escritos em pedras há 3.300 anos atrás, mas são criações posteriores à independência de Israel em 1948. Se adoptarmos essa linguagem, nós desperdiçamos a nossa história. Aqui estão 13 frases que devemos parar de reproduzir:

#1 – “West Bank”

Alegações de que “Judeia e Samaria” são simplesmente o “nome bíblico para West Bank”, vira a história do avesso. Os termos originais hebraicos “Judeia e Samaria” foram usados até 1950 quando o invasor (Trans) Jordânia renomeou a região como West-Bank de forma a distinguir estas áreas da restante terra judaica dos Judeus. As próprias Nações Unidas na resolução da partição não se referiram a “West Bank” mas “à montanha interior de Samaria e Judeia”. Este termo não é estenografia para “Judeia e Samaria” mas uma forma de designação destaca Jordânia como “East Bank” do Mandato da Palestina original, que tinha sido designado como a terra pátria do Povo Judeu.

#2 – “East Jerusalém” ou “Tradicionalmente Jerusalém Árabe Oriental”.

Desde a origem da cidade no segundo milénio a.C. até 1947 d.C., não havia tal lugar como Jerusalém “Oriental”. Os 19 anos entre a invasão da Jordânia, que capturou parte da cidade em 1948, até à sua expulsão por Israel em 1967, foi a única vez na história, excepto entre 638 e 1099, que os árabes governaram alguma parte de Jerusalém. Os árabes palestinos não governaram sequer uma polegada da cidade um único dia na história. No decorrer dos três últimos milénios Jerusalém foi capital de três estados nativos: Judá, Judeia e do moderno Israel – e tem tido uma renovada maioria populacional desde o Século IX então sob o domínio Turco. Jerusalém “Oriental” é parte da cidade que Israel reunificou em 1967.

#3 – “As nações Unidas procuraram criar um Estado Judaico e um Estado Palestino.”

De modo nenhum. Dividir a Palestina entre palestinianos e judeus é como dividir o Alentejo entre alentejanos e judeus. Repetidamente na sua resolução de partição de 1947 as Nações Unidas referiram-se ao “Estado Judaico” e “Os Árabes” (não estado “Palestino”).

#4 – 1948 foi o ano da “criação” e “fundação” de Israel.

Israel não foi “criado” e “fundado” em 1948 artificialmente “fora das quatro linhas”. Israel atingiu nesse ano, como uma natural viabilização, um estatuto de Estado de um povo que em duas ocasiões anteriores tinha sido independente nessa terra e depois de séculos de trabalho duro para restabelecer o estado Judaico na sua terra histórica.

#4 – “A Guerra resultou na criação do Estado de Israel”.

Israel não escolheu esta guerra; ela foi imposta a Israel por quase todos os estados árabes, que rejeitaram a partição e tentaram empurrar os judeus para o mar. Foi o exército judeu nacional, Haganah, que depois se tornou em IDF, que repeliu a invasão estrangeira orquestrada por várias nações.

#6 – O refugiados palestinianos são o resultado da Guerra que se seguiu à criação de Israel” ou “A questão dos refugiados palestinianos”.

Foi a invasão das nações Árabes que em conjunto, convencidos de que Israel seria destruído, encorajaram e causaram a fuga da maior parte dos árabes de Israel. 
A grande parte da comunicação social ignora os judeus nativos do médio oriente que foram expulsos da grande maioria dos países árabes e de outras terras muçulmanas na sequência da guerra Árabe-Israelita. O número destes judeus que retornaram a Israel é maior do que o total de árabes que escaparam do pequeno território judaico. Ignoram que Israel absorveu a maioria destes judeus, enquanto que as hostes árabes, inclusive na própria “Palestina”, isolaram os refugiados árabes e seus descendentes em “campos de refugiados”. Insistem em rejeitar o conflito árabe-israelita como uma questão bi-lateral para uma exclusiva questão de “refugiados palestinianos”. Se os árabes tivessem aceitado o plano de partição das Nações Unidas, então eles também estariam a celebrar o seu 66º aniversário.
#7 – Israel confiscou terras árabes em 1967.

De modo nenhum. A guerra de 1967, tal como as anteriores, foi uma guerra defensiva em que Israel foi forçado a envolver-se. Os vizinhos de Israel não queriam um compromisso de aceitação do estado de Israel; eles simplesmente queriam destruir o Estado Judaico. O território de Israel conquistado destina-se a providenciar uma barreira de segurança para assegurar que tais ataques não voltem a acontecer. Além do mais, essas não eram “terras árabes”. No caso da região de Samaria e Judeia, a região estava ocupada ilegalmente pela Jordânia desde 1948.

#8 – “Fronteiras de Israel de 1967”.

O Acordo Israel-Jordânia de 1949 expressamente declarou uma “linha verde” desenhada entre os dois lados das posições do cessar-fogo acordado apenas militarmente, sem prejuízo das fronteiras reclamadas por cada das partes. A resolução 242 das Nações Unidas não exigiu que Israel recuasse destas linhas.

#9 – “Israel ocupou West Bank e Jerusalem Oriental.

Só porque a comunicação social insistentemente rotula a presença de Israel no coração de Jerusalém, e em Judeia e Samaria, isso não faz com que tal seja de facto assim. “Ocupação” é um termo legal internacional para referenciar a presença estrangeira num território soberano de outro estado. A soberania da terra de Israel como estado nativo vem antes do moderno Israel e estava centrado em Judeia e Samaria.

#10 – “Colonos Judeus e Colonatos” versus “palestinianos residentes das cercanias e vilas”.

O contraste favorito da comunicação social é referenciar na mesma frase “colonos judeus” em “colonatos” e “palestinianos residentes” das “cercanias” e “vilas”. Os Judeus não são “colonos estranhos” das “vilas vizinhas” de Jerusalém que já tinha uma maioria judaica desde o Século IX e esse território era o coração histórico da terra judaica.

#11 O reconhecimento do “Estado Judaico” Israelita é “uma nova pedra no sapato”.

A pátria judaica de Israel, incluindo a contínua reivindicação da presença judaica na terra, tem sido uma questão central para o povo judeu. Em 1947, o Secretário Britânico dos Negócios Estrangeiros, Bevin, disse no Parlamento que o “ponto essencial do princípio” era a soberania da Palestina Judaica.

#12 – “Palestinianos aceitaram e Israel rejeitou a solução dois-estados”.

Errado nas duas sentenças. Os E.U.A e Israel definiram “dois estados” como dois estados para dois povos – Judeus e Árabes. Muitos do lado árabe insistentemente rejeitaram dois estados para dois povos. Muitos Israelitas, incluindo o Primeiro Ministro Israelita, apoiaram esse plano – condicionado ao abandono total do terror árabe. Os árabes, continuamente e consistentemente, negam a Israel o direito a existir como uma nação-estado do povo judeu, independentemente das fronteiras que lhe sejam desenhadas.

#13 “Os palestinianos”.

A resolução de partição de 1947 chamou aos árabes e judeus da Palestina “os dois povos palestinos”. Nada é mais contra-produtivo para alcançar a paz do que privilegiar o não reconhecimento árabe do direito dos Judeus à sua terra e impor aos judeus que tenham o dever de chamar os árabes palestinianos de “Os Palestinianos”. A comunicação social não diferencia linguagem, religião ou cultura relativamente aos vizinhos muçulmanos, e que os árabes nunca foram soberanos na Palestina, enquanto que os Judeus, com a sua presença estendida ao longo de três milénios, tiveram três estados estabelecidos, todos centrados em Jerusalém. Muitos árabes palestinos não conseguem sequer rastear a sua própria linhagem na terra mais de quatro gerações.



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