terça-feira, 31 de maio de 2016

A invenção da Jordânia

Rei do Reino Haxemita da Jordânia, Abdullah I
A Jordânia não existia até 1921 quando Winston Churchil a inventou. Nos 25 anos seguintes os Britânicos dominaram as questões internacionais. Os Britânicos também criaram, treinaram e lideraram um dos exércitos mais eficazes na região, a Legião Árabe. Esta força capturou a metade oriental de Jerusalém na guerra de 1948, muito mais do que as Nações Unidas tinham separado para ser o Estado Árabe no que sobrava do Mandato da Palestina.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

O Papel Branco

British Prime Minister Ramsey MacDonald
Em 1939 Judeus e Árabes foram convocados pela Grã-Bretanha para uma conferência para que ambos pudessem discutir as diferentes questões relacionadas entre eles. As delegações Judaica e Árabe vieram para, juntamente, procurar uma solução para as suas diferenças internas num evento que ficou conhecido como a Conferência de São Tiago. 
Chaim Weizmann foi como representante dos Judeus através das agências Sionistas e não-Sionistas enquanto que a delegação Árabe esteve sob a liderança do Mufti Haj Amin al-Husseini. Além dos Árabes do território em disputa estiveram também presentes delegados que outros países Árabes como a Síria, Transjordânia, Iraque, Arábia Saudita e Egipto.


quarta-feira, 25 de maio de 2016

A partilha de 1947



Nos tempos que se seguiram à II Guerra Mundial o posicionamento dos Britânicos tornou tudo mais complicado. A par da crescente perseguição na Europa, em consequência da Declaração de Baltimore de 1942 na qual o líder Sionista Ben Gurion tornou explícito o objectivo da existência de um estado judaico independente para garantir o direito de livre imigração aos judeus dispersos pelo mundo, a interdição à imigração judaica imposta pelos Britânicos continuava a complicar imenso as pretensões sionistas.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Israelitas assassinos


De vez em quando aparece alguém a comentar ao estilo "bate e foge" sem nos dar tempo para perceber com quem estamos a lidar: com um ignorante, uma pessoa mal formada ou simplesmente alguém mal educado que frequenta a net apenas para cuspir ódio e escárnio. Entendemos porém, que sempre que nos for possível, devemos dar-lhes resposta, pois trata-se de seres humanos vítimas do preconceito incutido por agentes maléficos de meandros obscuros.


quinta-feira, 19 de maio de 2016

A ancestralidade do povo judeu


Um comentário produzido neste blog no artigo "O que é o Sionismo" levantou uma quqe nos parece pertinente destacar:

"Não sou um conhecedor profundo da história de Israel e do movimento político Sionismo. Creio que fiquei esclarecido, mas levantou-me também algumas questões. Corrija-me se estiver errado, mas a questão de Israel é de sobeja importância para todo o mundo, e em particular para nós cristãos também.

Os judaizantes


"Os judaizantes" é um termo inventado por líderes irritados com a tentativa de alguns quererem introduzir nas igrejas cristãs algumas práticas "judaicas". Não é um termo bíblico e não deveria existir no nosso vocabulário evangélico. Trata-se portanto de extremos em colisão que usam vernáculos "não cristãos", ou diríamos "pouco ortodoxos", para desqualificar os outros. É uma forma mundana, arcaica, medieval para matar os diferentes, deixá-los incomodados ou para demonstrar uma certa "superioridade" doutrinária.

A palavra, entretanto, generalizou-se para carimbar todos os cristãos que nutrem alguma simpatia pela nação e Estado de Israel. Os "cristianizantes", chegam ao extremo de cobrar dos Judeus Messiânicos que adoptem práticas de culto ocidental, que não observem as Festas, que não guardem o Sábado e por aí fora. Faz lembrar os tempos de cristianização de outros povos e os brilhantes resultados que se conseguiram com esse comportamento.


domingo, 15 de maio de 2016

Os idólatras de Israel


O povo judeu tem uma aversão especial pela idolatria e que resulta da interpretação (à letra) de um dos mandamentos do decálogo: "Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam." Exodo 20:3-5

O mandamento inclui estátuas e figuras de homens e animais. Os cristãos são mais sofisticados; os Católicos são o que por cá se vê; os Ortodoxos retiraram as estátuas e usam ícones, figuras em duas dimensões; os Evangélicos não têm qualquer problema com bibelôs decorativos ou imagens desenhadas, pois desde que não "seja para adoração", está tudo bem.

sábado, 14 de maio de 2016

Um mito chamado Palestina 7


VII - Mitos e factos a respeito de Jerusalém e do Monte do Templo.

Uma das mentiras mais populares que tem sido universalmente aceite como se fosse uma verdade indisputável, é o mito de que Jerusalém é o terceiro lugar mais sagrado para o Islão. É bastante raro ouvir que Jerusalém é o primeiro e Único lugar Santo para o Judaísmo.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Um mito chamado Palestina 6


VI. Refugiados Palestinianos?

Outras das grandes mentiras que tem sido generalizada como verdade pelos políticos e comunicação social é a questão dos "Refugiados Palestinianos". Alegam que são povos nativos que foram desalojados pelos Israelitas. Na verdade, em 1948, os Árabes chamados refugiados, foram encorajados pelos seus líderes a deixar Israel, prometendo-lhes purgar a Terra da totalidade dos Judeus. Quase 70% deles sairam sem nunca ter visto um único soldado Israelita. Do outro lado, nada é dito acerca dos Judeus refugiados que foram forçados a fugir das terras Árabes devido à brutalidade muçulmana, perseguição e assassínios.

A Declaração de Independência


A terra de Israel foi o lugar onde nasceu o povo judeu. Aqui foi formada a sua identidade espiritual, religiosa e nacional. Aqui eles conquistaram independência e criaram uma cultura de significado nacional e universal. Aqui eles escreveram a Bíblia e deram-na ao mundo.

Exilado da sua terra ancestral, o povo judeu manteve-se fiel à sua terra em todos os países de sua dispersão, jamais cessou de orar, esperar por retornar e por restaurar a sua liberdade nacional.

Um mito chamado Palestina 5


V. A deslealdade Britânica.

A restauração da desolada e desertificada Terra Santa começou na segunda metade do Século XIX com a chegada dos primeiros pioneiros Judeus. Os seus trabalhadores criaram melhores e novas condições e oportunidades, o que por sua vez atraiu imigrantes de diversas partes do Médio-Oriente, principalmente Árabes mas também Circasianos, Curdos e outros.



quarta-feira, 11 de maio de 2016

O que é o Sionismo


Ainda me lembro da primeira vez que me chamaram Sionista. Estava então no 9º ou 10º ano e eu tinha uma posição assumida como evangélico, activista anti-drogas, pró-AD, anti-Soviético e pró-Israel, isso mesmo, isso tudo! Numa das muitas discussões com o professor comunista de eletrotecnia, um colega mais informado que eu na questão judaica "acusou-me" de ser SIONISTA. Não gostei, mas era. Herdei esta simpatia do meu pai, cristão evangélico, que gostava de acompanhar na rádio um milagre chamado Israel.


A Declaração de Balfour


Arthur James Balfour foi Primeiro-Ministro do Reino Unido entre 1902-1905. É da sua autoria a iniciativa de em 1917 emitir uma declaração em apoio às aspirações judaicas de criar um estado judeu na sua terra ancestral.

A Declaração de Balfour é uma carta datada em 2 de Novembro de 1917 dirigida ao Barão Rothschild, líder da comunidade judaica do Reino Unido, quando Balfour era então Secretário Britânico dos Assuntos Estrangeiros, para ser transmitida à Federação Sionista da Grã-Bretanha. 


Um mito chamado Palestina 4


IV. A presença permanente de Judeus na Terra Santa.

Sempre que é discutido o assunto relativo à população em Israel, a ideia de que os Judeus regressaram à sua terra depois de quase dois milénios de exílio, é tomado como certo. É verdade que foi o caso para um largo número de Judeus, mas não para todos eles. Não é correcto dizer que toda a nação judaica esteve no exílio.

O longo exílio, conhecido por Diáspora, é um facto documentado que prova a legitimidade de os Judeus reclamarem a Terra de Israel para o seu povo, e foi uma consequência das Guerras Judaicas pela independência do Império Romano.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Um mito chamado Palestina 3


III. Desde quando os "Palestinianos" vivem na "Palestina"?

De acordo com os estranhos padrões das Nações Unidas, qualquer pessoa que tenha estado DOIS ANOS (!!!) antes de 1948 na Terra Santa, com ou sem provas documentais, é um "palestiniano", assim como os seus descendentes. 

De facto, os líderes da OLP exigiram ansiosamente o "direito" de todos os "palestinianos" regressarem à terra que eles ocuparam antes de Junho de 1967, mas absolutamente rejeitam regressar à terra onde eles viveram apenas 50 anos antes, nomeadamente, em 1917. Porquê? Porque se eles concordarem em fazê-lo, eles têm que ser realojados no Iraque, Síria, Arábia Saudita, Líbia, Egipto... e apenas um punhado de Árabes ficaria em Israel. (Por Israel entenda-se a totalidade da terra desde o Jordão até ao Mediterrâneo e a região dos montes Golan). Está inteiramente documentado que os primeiros habitantes de Eretz Israel, depois de vários séculos, foram pioneiros Judeus e não os Árabes auto-intitulados de Palestinianos. Algumas testemunhas escreveram as suas memórias sobre essa terra antes da imigração Judaica...

Um mito chamado Palestina 2


    II. A terra chamada "Palestina".

    No 2º Séc. d.c. a última tentativa dos Judeus para alcançar a independência do Império Romano culminou no conhecido evento de Massada, que é históricamente documentado e reconhecido universalmente como o facto que determinou a Diáspora Judaica de uma forma definitiva.

    Um mito chamado Palestina 1



    Neste artigo gostariamos de apresentar a verdadeira origem e identidade do povo Árabe comumente conhecido como "Palestinianos" e divulgar os mitos que os rodeiam. Esta pesquisa pretende ser completamente neutra e objectiva, baseada em evidências históricas e arqueológicas assim como outros documentos, incluindo fontes árabes e citações de declarações de personalidades Islâmicas de reconhecida credibilidade

    Existem alguns mitos modernos, ou exactamente, mentiras, que podemos ouvir diariamente através dos meios de comunicação social como se fossem verdade, e claro, escondem os factos verdadeiros. Por exemplo, quando o Monte do Templo ou Jerusalém são mencionados, usualmente sublinham que é "o terceiro lugar sagrado dos muçulmanos"! Soa como uma informação absolutamente tendenciosa! Mas porque nunca se diz que é O PRIMEIRO Lugar Sagrado para os Judeus?

    De forma a tornar este assunto mais compreensível, iremos apresentá-lo em sete unidades:



    domingo, 8 de maio de 2016

    Fanatismo por Israel


    Ser cristão e amar os judeus suscita uma das maiores controvérsias entre os evangélicos e divide-os. Há muitas variantes de abordagem à questão, desde os mais apaixonados até aos que repugnam qualquer interesse sobre este assunto, ou seja, pode ser-se do Benfica, comunista, mas sionista é que não.

    Então, temos os que: em Israel é tudo profético; que é a “nação santa” (não se pode tocar na menina do olho); os que são sionistas mas por causa da opinião dos seus líderes ou amigos “nem chegam perto”; os que só usam a bandeira de Israel nos seus púlpitos e nem sequer têm a Portuguesa (outros nem conhecem o protocolo de uso de bandeiras – que coisa feia para líderes!); os que celebram as festas todas de Israel, religiosas e históricas, os que “Jerusalém ou Meca” tanto faz; “pedras não me interessam"; e a mais conhecida de todas, “A Igreja é que é o Israel de hoje!”.