sábado, 27 de agosto de 2016

A disputa interminável


Quando as forças de Maomé ficaram suficientemente fortes, ele marchou contra Meca com 10.000 guerreiros. Incapazes de enfrentar um poder tão surpreendente, os líderes de Meca permitiram que ele entrasse na cidade sem conflito. Ele, então, destruiu os ídolos dentro e ao redor da Caaba, mas, talvez para não deixar o povo sem ligações à sua antiga religião, deixou a rocha negra no lugar e aprovou a sua adoração, prática que é seguida pelos devotos muçulmanos até hoje. Ao mesmo tempo Maomé proclamou Meca como cidade santa d
o Islamismo e decretou que nenhum descrente teria permissão de pisar o seu solo sagrado.

Série "O Conflito de Séculos"
4/5 A disputa interminável
Extraído e adaptado de "Jerusalém, um cálice de tontear".
Dave Hunt


Somente séculos mais tarde, o Monte do Templo em Jerusalém também seria declarado um local sagrado islâmico. Essa foi uma decisão que Maomé jamais contemplou. Ela é obviamente incoerente com a sua rejeição dos Judeus de Jerusalém.

Infelizmente, essa nova revelação pós-Maomé deixou o mundo com uma solução insolúvel sobre Jerusalém. Agora temos uma cidade santa que três religiões disputam há sucessivos séculos. Por incrível que pareça, nesta época de ciência e cepticismo, quando se imaginaria que a religião já não exerceria, e muito menos promoveria, tamanho poder supersticioso e fanático sobre o homem moderno, a disputa por causa de Jerusalém poderá agora levar o mundo inteiro à guerra.

Uma grande parte do problema é o facto de que, desde o seu início, o islamismo foi uma religião de conquista. O próprio Maomé liderou 27 invasões das cidades vizinhas e durante a sua vida os seus seguidores invadiram mais de 50. Os povos conquistados tinham a escolha de se converterem ao islamismo ou morrer. Às vezes, uma terceira alternativa era dada: o pagamento de um tributo muito alto. Com estas tácticas, e de um começo tão pequeno em Medina, o Islamismo converteu pela conquista a vasta região que agora domina, e proíbe (sempre sob pena de morte) a conversão de qualquer muçulmano a outra religião. E o Islamismo afirma que a terra de Israel é sua possessão exclusiva.



O CONFLITO DE SÉCULOS
1/5 Abraão em Meca 
5/5 A verdadeira obsessão 

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