segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Uma ameaça crescente



Dos 2.000.000 de sobreviventes judeus que sobreviveram na Europa no fim da II Guerra Mundial, muitos chegaram a uma terrível conclusão: fosse qual fosse o regime, seria melhor não ser judeu. E hoje esse medo está a despertar novamente. Rozsa Berend menciona variações anti-semitas nas recentes campanhas eleitorais húngaras: Tudo parece estar bem agora, mas ninguém sabe o que acontecerá se a economia continuar a cair e as pessoas e as pessoas começarem a clamar por um líder. Os judeus ainda podem acabar pagando um preço muito alto.


Série "Ódio e Anti-semitismo"
10/11 Uma ameaça crescente
Extraído e adaptado de "Jerusalém, um cálice de tontear".
Dave Hunt

Logo abaixo da superfície do optimismo, e do recente renascimento do Judaísmo na Europa, um medo opressivo espreita de novo. Um membro do parlamento russo, Alla Gerber, admite: “Ainda é possível ficar com medo, existe um sentimento de que somos visitantes e que está na hora de partir.” O certo é que Israel está preparado para evacuar e recolher de qualquer país os milhares de judeus que ainda vivem na Europa pois esta, torna-se ano após ano cada vez mais perigosa.

É óbvio que a cultura judaica, que era uma grande parte da época anterior à II Guerra mundial, jamais será revivida. “Não é possível reavivar a cultura judaica aqui… é claro que isso acabou, diz Gerber. Além disso, a geração mais velha teme que o entusiasmo reavivado pelo Judaísmo entre os jovens tenha pouca profundidade. “Muitos deles querem ser judeus sem a religião”, reclama o Rabi Jozsef Schweitzer, Presidente do seminário Rabínico de Budapeste: “O que eu desejo é ter judeus na sinagoga, não judeus de clube”.


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