A UNESCO despertou a nossa atenção recentemente com a polémica relativa à negação da ligação do povo judeu a Jerusalém, em especial ao Monte do Templo e ao Muro das Lamentações, pondo assim também em causa a nossa herança cristã.
A UNESCO tem três órgãos: a Conferência Geral, o Conselho Executivo e o Secretariado.
O Presidente da Conferência Geral, eleito em 2015, é Stanley Mutumba, da Namíbia.
O Conselho Executivo também é eleito pela Conferência Geral e atualmente o seu Diretor é Michael Worbs.
A Diretora Geral da UNESCO é Irina Bokova, eleita pela Conferência Geral para um segundo mandato de quatro anos, demarcou-se da resolução do Conselho Executivo.
A votação sobre a proposta apresentada em Abril de 2015 por Algeria, Egipto, Líbano, Marrocos, Oman, Qatar e Sudão, foi elaborada no âmbito do Conselho Executivo, o qual é composto por 58 membros. O documento foi finalmente aprovado a 13 de Outubro de 2016 com 24 votos a favor, 6 contra e 26 abstenções.
Falta portanto saber como ficará esta tentativa de adulteração da história e favorecimento das pretenções islâmicas relativamente a Jerusalém quando a Conferência Geral reunir em 2017. A última reunião magna, que reune a cada dois anos, foi em 3 de Novembro de 2015.
Portugal não é membro do Conselho Executivo, mas sim da Conferência Geral e da Comissão do Património Mundial. Esta comissão tentou em vão ratificar o que já tinha sido aprovado pelo Conselho Executivo e a tentativa avançou com a abstenção de 10 países e 2 votos contra. Portugal esteve mal abstendo-se.
O World Heritage Committee (Comité do Património Mundial) estabelece os lugares que deverão ser inscritos na Lista do Património Mundial da UNESCO. É responsável pela implementação da Convenção do Património Mundial, define o uso dos fundos do Património e atribui assistência financeira mediante os pedidos dos Estados filiados. É composto por 21 estados membros que são eleitos na Assembleia-geral dos Estados filiados.
De acordo com a Convenção do Património Mundial, o mandato dos membros do Comité são para seis anos. Contudo muitos estados escolhem voluntariamente ser Membros do Comité apenas por quatro anos, de forma a dar oportunidade a que outros estados filiados possam também participar no comité.
Agora uma pequena amostra para os doutos da UNESCO:
Extraído de:
http://www.cafetorah.com/papiros-de-2700-revela-jerusalem-sempre-foi-judaica/
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