quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Rejeição da resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU


O grupo “Cristãos Sionistas Portugueses” declara rejeitar a resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU aprovada a 23 Dezembro de 2016.

Afirmamos que o povo judeu tem direito, por legitimidade divina, histórica e legal, à sua terra ancestral incluindo Judeia e Samaria e em especial a sua capital do Estado de Israel, Jerusalém, cidade indivisível, a qual nunca antes na história foi capital de qualquer outro povo.

Tão pouco reconhecemos a ocupação ilícita perpetrada pelos estados árabes vizinhos entre 1948 e 1967 e que alteraram dramaticamente a demografia da região nos territórios hoje disputados, os já referidos, Judeia e Samaria, e Gaza.

Não reconhecemos quaisquer “fronteiras de 1967” as quais, como se sabe, sequer são reconhecidas internacionalmente e muito menos pelo “povo palestiniano”, os quais persistem na obsessão de não reconhecer (mas destruir) o Estado de Israel e implicitamente qualquer sua fronteira.

Não reconhecemos o termo aplicado a Israel como “força ocupante dos territórios Palestinos desde 1967” pois além da expulsão da região dos judeus ali residentes e nativos depois de 1948 e até esse ano, apenas nesse mesmo ano foi criado o termo “povo palestino” e antes dessa data não havia qualquer “território palestino”.

Não podemos aceitar uma solução “dois-estados” quando desde sempre essa existência tem sido negada sucessivamente por várias lideranças de estados de povos árabes, pela (ex)O.L.P., pela Fatah, pelo Hamas, pela Autoridade Palestiniana. Não podemos aceitar a recusa da liderança Palestina em aceitar a coexistência pacífica entre os dois povos quando Mahmoud abbas se referiu a um desfecho do processo com a expulsão de todos os judeus da Judeia, Samaria e Jerusalém. Não podemos aceitar a insolente exibição descarada de um mapa de “território da Palestina” que inclui o atual estado de Israel e respectivos territórios (atualmente) disputados.

Israel já provou com Camp David, Acordos de Oslo, retirada de Gaza e concessão de poderes à Autoridade Palestiniana, da sua boa vontade em fazer concessões aos povos árabes da região, do mesmo modo que garantiu uma paz sustentável e colaboração em vários domínios, como economia, ciência, partilha de recursos hídricos e fósseis, segurança e circulação de bens e pessoas com o Egipto, a Jordânia, e até mesmo a Arábia Saudita.

Promovemos a apoiamos a coexistência pacífica e respeito mútuo entre todos os povos da região.

O Conselho de Segurança é cinicamente omisso relativamente ao terrorismo palestiniano e favorece maleficamente as pretensões palestinianas que têm um dificuldade extrema em conviver com a democracia, com os direitos humanos, com o respeito pelas outras religiões nos territórios sob a sua administração e com outras minorias étnicas. O Conselho de Segurança não tem em conta a segurança dos povos da região, interfere promovendo o belicismo e torna especialmente os palestinianos mais vulneráveis ao extremismo jihadista.

Não podemos subscrever o documento de modo nenhum pois o ponto 6., denuncia uma clara e grosseira irresponsabilidade acusando o Estado de Israel de cometer “atos de terrorismo”. Parece aliás, esta formulação, um imbecilidade grosseira de quem desconhece o sistema de justiça do estado hebraico, e nega, ou pretende ocultar deliberadamente, o incitamento e educação para o ódio promovido pelos líderes árabes palestinianos.

Em conclusão, afirmamos que a paz pode ser alcançada com o reconhecimento pleno por parte das nações do direito legítimo do povo judeu à sua terra ancestral Judeia e Samaria, pela coexistência respeitosa e reconhecimento do direito à diferença de cada povo, tal como hoje se vê com a existência de cerca de 2 milhões de cidadãos árabes israelitas os quais usufruem de plenos direitos num estado livre e democrático. A propósito, reconhecemos a validade apropriada dos termos do Mandato para a Palestina e a integridade desse vasto território, o qual se destinava na sua origem à criação de um Lar Nacional para o povo judeu. O mundo teria sido poupado a milhões de atrocidades no passado, e ainda hoje, se esse Mandato tivesse sido cumprido na íntegra.

Esperançosamente e como cristãos, somos convictos que a verdadeira paz entre árabes, judeus e restantes povos, só será alcançada através do reconhecimento de Jesus de Nazaré, como o Messias Judeu que já veio, o qual já apresentou a sua proposta radical e amor e perdão pelas ofensas cometidas entre os homens e contra O Deus Criador de toda a humanidade.

Shalom.

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