sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O sétimo desafio - facas




FACAS, O SÉTIMO DESAFIO

por Israel Blajberg

A história repete-se. Em 1929 os árabes de Hebron, inflamados por boatos de que os judeus iriam apossar-se do Monte do Templo, assassinaram friamente 70 judeus, a maioria religiosos e jovens estudantes de yeshivá, a escola ortodoxa. Como hoje, usaram armas brancas. Em 1967, durante a Guerra dos 6 Dias, quando o exército de Israel entrou em Hebron, na então Jordânia, não houve luta. O presidente do município e dignitários vieram ao encontro das tropas com bandeiras brancas, temerosos de que fosse acontecer a vingança de 1929.



Mas como hoje, nada aconteceu. Nem em Hebron nem agora foi aplicado o ditame bíblico do "olho por olho, dente por dente". Em 1929, a agressão brutal induziu ao fortalecimento da Haganá – auto-defesa – que se tornaria o núcleo das futuras Forças de Defesa de Israel. Havia cerca de 500 judeus naquela cidade e os sobreviventes do massacre foram abrigados e protegidos por vizinhos árabes.

O tempo passou, Israel tornou-se independente e numa uma nação inovadora, mas lamentávelmente, não apenas em tecnologia, mas também numa espécie de incubadora de tácticas terroristas e respectivas contra-medidas.

Lá aconteceram sucessivamente os primeiros sequestros de aviões, os primeiros ataques suicidas contra a população civil, os primeiros homens-bomba, ataques com misseis caseiros Kassam, uso de túneis em guerra, ataques com misseis contra aeronaves civis (Kenia, fracasssado), atropelamentos com veículos e máquinas, e agora as facas, o sétimo desafio.

Contra quase todas as tácticas perversas foi possível aperfeiçoar uma defesa eficiente, sejam as barreiras físicas e eletrônicas, as contra-medidas eletrônicas anti-míssil, as operações psicológicas e de inteligência, vigilância humana e cibernética, sensores de todos os tipos, a Cúpula de Ferro, drones, enfim, Israel tornou-se até exportador de software, hardware e treinamento anti-terrorismo.

Todas as maldades capazes de serem imaginadas por mentes humanas degeneradas foram primeiro utilizadas contra Israel, para depois serem introduzidas em outros países igualmente vítimas do terror.

Enquanto as cruéis artimanhas eram utilizadas apenas contra Israel, os países ocidentais silenciaram. Com o tempo EUA e Europa tiveram que encarar a face cruel do terror, então as coisas mudaram.

As facas estão apenas começando. Estejam certos estes países que novos desafios já os aguardam. Tudo indica que lamentavelmente eles deverão ser os próximos alvos.

Extraído de 

https://www.facebook.com/israel.brasil.5/photos/a.169622143216981.1073741826.169622066550322/500685563443969/?type=3&theate







Sem comentários:

Enviar um comentário