segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Os “cristãos” sossegaram, mas agora…


O anti-semitismo, mesmo depois do Holocausto chocar o mundo, continuou sem diminuição até à nossa época. O tio de Arafat, o Grão-Mufti de Jerusalém, na rádio de Berlim no dia 1 de Março de 1944, incentivou todos os árabes “a matar todos os judeus onde quer que os achem! Isso agrada a Alá, à religião e salva a sua honra. Alah está convosco”. Slogans semelhantes incentivando o extermínio de judeus, ignorados pelo mundo, tal como os de Hitler naquela época, estão a ser cada vez mais proclamados com uma determinação fanática por líderes muçulmanos em mesquitas por toda a parte. O espírito satânico que inspirou o holocausto de Hitler continua a chamar “paz” ao primeiro passo em direção à destruição judaica. Arafat, apesar dessa sua nova postura (de paz) nunca renunciou ao seu compromisso de exterminar os judeus considerando-o como um dever islâmico sagrado e da OLP.


Série "Ódio e Anti-semitismo"
8/11 Os cristãos sossegaram, mas agora...
Extraído e adaptado de "Jerusalém, um cálice de tontear".
Dave Hunt

O anti-semitismo cresce cada vez mais na Europa. Yaron Svoray, de 40 anos, nascido num kibbutz, ex-paraquedista e antigo detective de polícia em Tel-Aviv, passou vários meses (de Setembro de 1992 a Fevereiro de 1993) infiltrando-se em organizações de extrema-direita na Europa, inclusivamente em grupos neonazis na Alemanha. Nesse processo ele descobriu uma quantidade enorme de anti-semitismo ressurgente, que relata no seu livro Hitler’s Shadow. O centro Simon Wiesenthal em Los Angeles ajudou a financiar essa investigação e revelou a história numa entrevista colectiva em Nova Iorque no dia 19 de Abril de 1993. Esse evento levou ao testemunho diante de uma comissão no Congresso e por fim ao reconhecimento pelo governo alemão de que “o terrorismo da direita é, no mínimo, um problema tão grave quanto o terrorismo de esquerda”.

Dos judeus que havia na Polónia em 1940, cerca de três milhões morreram no Holocausto e apenas 369.000 sobreviveram. Hoje apenas cerca de 4.000 polacos se consideram judeus. Em Varsóvia serão cerca de 10.000 e há um renascimento da cultura judaica por toda a Polónia. Durante a II Guerra os polacos apropriaram-se das casas dos judeus que foram enviados para os campos de concentração e quando alguns dos seus legítimos donos foram libertados pelas tropas Aliadas recusaram-se a devolvê-las, e inclusive, amaldiçoavam os judeus que estavam sendo libertados de Auchwitz matando alguns deles. O anti-semitismo está vivo e prospera.

Na Cracóvia, Polónia, foi pintado um outdoor bastante visível exigindo “Judeus fora!” Antes disso, alguém pintou com letras grandes na Casa de Ópera Judaica Nacional de Varsóvia: “Forno para os Judeus!” O ministério do Turismo polaco está a tentar atrair turistas de Israel ao que chamam de a nova Polónia mas até agora as dezenas de milhares de israelitas vêm apenas para visitar os antigos campos de concentração onde os seus parentes morreram, e não passam disso. Os Polacos reclamam que os israelitas vêem à Polónia para e depois vão para a Alemanha para se divertirem apesar de ter sido a Alemanha o principal instigador do Holocausto. Aparentemente a Alemanha foi perdoada, enquanto que a Polónia não. Esta anomalia pode ser explicada, pelo menos parcialmente, pelo facto de que a onda de anti-semitismo que está a varrer o mundo parece ter mais localizada na Polónia do que em qualquer outros lugar.

Na Polónia, repetidamente cemitérios de judeus são profanados com suásticas. Esta situação tensa está a ser inflamada pela retórica anti-semítica aos mais altos níveis. Lech Valessa, por exemplo, um Católico Romano devoto, declarou na TV: “uma horda de judeus tomou conta dos nossos recursos e explorou a nossa terra, o seu objectivo é destruir-nos”. Hitler fez as mesmas acusações para preparar a Alemanha para a solução final. Não constitui portanto nenhuma admiração Jacek Kuron, antigo ministro do governo de Walesa, confessou que “o anti-semitismo é uma doença polaca”.



5/11.   Os Macabeus.


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